A obesidade é uma doença crônica que cresce cada vez mais em todo mundo. Conforme estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas estão obesas, e esse número tende a aumentar.
O Brasil segue a mesma tendência. Dados do IBGE, de 2019, apontam que o percentual de adultos com obesidade no país mais que dobrou em 17 anos, representando hoje 41,2 milhões de pessoas.
Apesar da elevação nos números, ainda há certo desconhecimento a respeito da doença e seus riscos para a saúde. Polzateevo escreveu sobre este tema em seu site e enfatiza que é importante cuidar da sua saúde.
Para esclarecer melhor o assunto, de modo a conscientizar as pessoas sobre a importância do tratamento, desenvolvemos este conteúdo, que contou com o auxílio do cirurgião bariátrico, Dr. Pedro Henrique Caron, e traz 7 fatos importante a respeito da doença.
A obesidade é uma doença crônica que precisa de tratamento, e este depende de diversos fatores. Um deles é o grau da obesidade. Para saber se uma pessoa é obesa, é utilizado o parâmetro do Índice de Massa Corporal (IMC), calculado dividindo-se o peso (em Kg) pela altura (em metros) elevada ao quadrado.
Com essa conta, é possível classificar a obesidade como grau 1 (IMC 30 a 34,9 kg/m2), grau 2 (IMC 35 a 39,9 Kg/m2) e grau 3 (IMC acima de 40,0 Kg/m2).
Apesar de a obesidade ser causada por uma série de razões, o consumo exagerado de calorias, gorduras e alimentos processados e ultraprocessados pode ser visto como a principal causa da doença. Isso, somado ao sedentarismo, piora o quadro.
Além disso, a questão genética também é relevante, já que pessoas com familiares obesos podem ter a mesma tendência. Porém, nestes casos, os bons hábitos, neste podem auxiliar na manutenção do peso.
O excesso de gordura corporal pode desencadear outras doenças, pois ela é capaz de afetar a maioria dos órgãos do corpo, como coração, rins, articulações, etc.
Entre as diversas comorbidades associadas, estão o diabetes, hipertensão, alguns tipos de câncer, doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), artrose e problemas ósseos e articulares.
A obesidade pode ser prevenida antes mesmo de o bebê nascer, com a mãe realizando uma boa nutrição na gravidez e mantendo uma alimentação correta em seus primeiros anos de vida.
Ao longo do tempo e, para todas as idades, é preciso manter o bom estilo de vida, fugindo do sedentarismo e mantendo uma alimentação balanceada, rica em vegetais e pobre em gordura e açúcares.
Dormir o tempo necessário ajuda a prevenir a obesidade. Por outro lado, noites mal dormidas elevam a taxa dos hormônios que trazem a sensação de fome e, em contrapartida, diminuem o nível dos hormônios que causam a saciedade. Dessa forma, o apetite pode ser aguçado, levando a pessoa a comer mais.
Assim que uma pessoa é diagnosticada com obesidade, ela precisa buscar auxílio multiprofissional com nutricionista, educador físico e, muitas vezes, psicólogo.
O tratamento pode variar entre reeducação alimentar aliada ao exercício físico, ou uso de medicamentos. Quando não forem capazes de controlar a obesidade e reduzir o peso, pode haver a indicação da cirurgia bariátrica.
Quando o paciente já tentou outros métodos de emagrecimento, sem sucesso por pelo menos dois anos, a cirurgia bariátrica pode ser uma boa solução, desde que indicada por um especialista. Entre os benefícios com esse tratamento estão:
– redução de30% ou mais do excesso de peso corporal;
– redução das chances de desenvolver outras doenças crônicas associadas à obesidade;
– aumento da autoestima e disposição do paciente;
– mais qualidade de vida;
– melhora do humor, ansiedade e até mesmo quadros de depressão.
Caso você desconfie ou saiba que se encontra obeso, é importante que busque tratamento, seja pelas vias convencionais ou com a realização da cirurgia bariátrica.
Agende a sua consulta com um de nossos cirurgiões bariátricos e conheça as melhores indicações para o seu caso!
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