A cirurgia bariátrica é um dos tratamentos mais efetivos para a obesidade, voltada para aqueles pacientes que já tentaram, sem sucesso, perder peso a partir de condutas convencionais, como dieta, exercícios físicos e medicamentos.
Estima-se que, no Brasil, sejam realizados cerca de 60 mil procedimentos bariátricos por ano. Isso se deve aos bons resultados em relação à redução significativa da gordura corporal, que se reflete em mais saúde, longevidade e qualidade de vida.
Quem pode realizar ?
Para ser candidato à cirurgia bariátrica, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio das portarias 1942/2010, 2131/2015 e 2172/2017, estabeleceu alguns critérios. São eles:
- ter tentado, por pelo menos dois anos, perder peso sem sucesso;
- ter Índice de Massa Corporal (IMC) entre 35-40Kg/m2 associado a pelo menos uma das seguintes comorbidades: hipertensão arterial, diabetes tipo II, dislipidemia (colesterol e triglicerídeos elevados), apneia severa do sono, problemas articulares (coluna lombar, quadril, joelhos, tornozelos e pés);
- ter IMC acima de 40Kg/m2 sem, necessariamente, apresentar comorbidades.
Além da regulamentação do CFM, é importante frisar que, mesmo quando o paciente cumpre com os critérios, são necessários consultas, exames e avaliações por uma equipe multidisciplinar, visando apontar as condições de saúde física e mental para a realização da cirurgia.
Por que fazemos as cirurgias por laparoscopia?
No Brasil, existem três modalidades de cirurgia bariátrica aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Elas são chamadas de cirurgias restritivas, cirurgias mistas e cirurgias disabsortivas.
Na Be.Live Clinic, realizamos as técnicas de bypass gástrico, sleeve gástrico e duodenal scwitch. A opção por cada uma delas varia conforme as características do paciente e os resultados esperados.
As intervenções feitas pelos cirurgiões são apenas por laparoscopia, que é minimamente invasiva e traz diversos benefícios para os pacientes.
Entre eles estão:
- incisões menores (de 0,5 a 1 cm cada);
- menos riscos de complicações;
- menos dor e desconforto no pós-operatório;
- recuperação mais rápida;
- retorno precoce às atividades.
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