Como é a sua relação com os alimentos? Você come pensando em nutrir o corpo e ter mais saúde ou, muitas vezes, procura uma forma de recompensa para emoções, como ansiedade, nervosismo e tristeza?
Essa é uma reflexão importante a se fazer, já que, conforme o “relacionamento”, os resultados podem ser positivos ou negativos.
Enquanto no primeiro caso a pessoa se alimenta adequadamente, mantendo o peso dentro dos níveis ideais, por exemplo, no segundo, normalmente, se opta por uma alimentação mais calórica e nutricionalmente vazia. Como consequência, o organismo sofre e o peso aumenta.
Se você está precisando ressignificar essa questão em sua vida, este post é para você. Confira seis dicas importantes, fornecidas pela nutricionista, Adriane Moraes, que vão te ajudar a atingir este objetivo!
Se não temos acesso a alimentos hipercalóricos e pouco saudáveis em casa, certamente a tentação de comê-los diminui. Por isso, com a ajuda de um nutricionista, faça um planejamento alimentar e siga-o, iniciando pela lista de compras.
Quando falamos em uma boa relação com a comida, muitas pessoas associam com reduzir drasticamente o volume. Claro que é necessário ter moderação, mas o segredo é comer melhor, e não menos.
Ou seja, passar a fazer escolhas de alimentos de melhor qualidade, o que significa os in natura, caseiros, variados e coloridos, que tragam os nutrientes importante para o corpo.
Cultivar a presença ao comer é importante. Isso inclui não ter distrações durante as refeições. A mente não consegue estar atenta a duas coisas ao mesmo tempo, por isso é importante desligar os aparelhos eletrônicos e se conectar à comida.
A fome física dá sinais como sensação de vazio e/ou ronco no estômago e fraqueza. Eles se dão gradualmente, geralmente após horas sem se alimentar. Esse é o momento em que o corpo precisa se nutrir para continuar realizando as suas funções vitais.
Por outro lado, a fome emocional não está relacionada à necessidade fisiológica de alimento. É uma resposta a emoções, como ansiedade, estresse, tédio ou tristeza. Nesse momento, o que se busca é conforto ou distração na comida.
Por exemplo, comer uma barra de chocolate depois de um dia estressante no trabalho ou devorar um pote de sorvete quando estamos entediados são situações típicas de fome emocional. Além disso, a busca é por alimentos específicos e, normalmente, cheios de calorias.
Ao aprender a diferenciar uma da outra, a relação com a comida certamente já começa a melhorar.
Uma boa mastigação permite sentir os sabores dos alimentos, além de ajudar no processo de digestão, absorção dos nutrientes e sensação de saciedade.
Por outro lado, quando comemos rápido demais, o cérebro demora a perceber que estamos satisfeitos e a tendência é cometer exageros. Isso sem contar que pode haver desconforto em função da má digestão, iniciada ao engolir os alimentos sem a correta mastigação.
Como há aspectos físicos e emocionais envolvidos na relação com a comida, em alguns casos vezes, além do nutricionista, o suporte de um psicólogo também é importante.
Muitas pessoas sofrem com transtornos como a compulsão alimentar, por exemplo, que precisa de um tratamento multidisciplinar para ser controlada. Portanto, se necessário, não hesite em procurar ajuda.
Esperamos que este conteúdo tenha sido relevante para você. Confira agora o artigo que fala sobre como controlar o cérebro pra comer menos!
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